Depois de um fim de semana em NY, e de uma viagem longa até Raleigh (12h de carro), foi altura de assistir a uma aula de Física usando o método Scale-up.
Robert Beichner apresentou-nos aos alunos, e acompanhámos toda a aula, conversando com os alunos, assistentes e com o próprio. Quase que parecia uma aula de liceu, com o professor
a circular pelas mesas a apoiar os alunos, com momentos de lecture alternando com momentos de trabalho em grupo, apresentações com discussão de resultados, experiências, quizzes na ferramenta webassign, verbalização, etc. E é impressionante como um professor e um assistente são suficientes para 100 alunos!
Apesar da base da aula ser uma lecture, os alunos tinham um papel mais activo, cada um com laptop, um quadro branco de marcador, actividades no webassign (um software online para quizzes), grupos com papéis definidos, peer tutoring, reunidos em torno de uma mesa redonda para facilitar a discussão.
Foi uma aula excepcional para undergraduates. Existem varias universidades a adoptar o modelo que já tem provas dadas em várias disciplinas, da biologia à química passando pela matemática.
Em algumas das aulas os alunos também programam em Vpython, para representar em 3d comportamentos de modelos físicos. Quando perguntámos aos alunos o que achavam da nova abordagem, todos os que questionámos classificaram-na como bastante melhor do que a lecture tradicional porque têm um maior acompanhamento pelo professor, trabalham em exercícios, os ponderables e os tangibles. E os resultados comprovam-no.
Foi uma excelente oportunidade estar numa aula ao vivo e comunicar com todos os participantes, desde Robert Beichner, aos alunos (o Matt estava a tirar engenharia aeronáutica e queria ser piloto) e o TA, John. Valeram a pena os milhares de Km, de Boston até cá! E agora, Washington DC.
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